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O homem é o unico animal que sabe que vai morrer

Sem a morbidez que possa parecer, saber de sua morte torna-se imperativo viver....

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Olhar duro

É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós. Franz Kafka

O terceiro tempo


A cada jogada eu pensava em iguais tempos, distintos em sua essência, porem iguais. Não precisaria haver vencedores, pois de ante mão se entra, e sem saber já o é, sem perceber existe sim, algo que alimenta talvez o que sonhamos anteriormente, mas não lembramos. Pode ser uma vitória, pode ser uma grande caçada pela vida, ainda sim, um grande amor conquistado, ou perdido, sim, porque se perde mesmo antes de ganhar, porque simplesmente não imaginamos o terceiro tempo, a oportunidade de escutarmos a nós mesmos

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Em mim mesmo.


A casa que construí se foi, os tijolos, as madeiras o tempo levou, não foram suficientes tanto esforço, então se foi, fazem muitos e muitos anos, deixei filhos, netos, bisnetos, mas eles também se foram.
Meus trabalhos, minhas roupas, meus cavalos, minha carruagem, se foram, não existem mais, lutei por tantas coisas que me apeguei a quase tudo, foi espécie de amor, o amor material, mas como lhe disse, se foi.
Escrevo para gerações que ainda virão, talvez melhores do que eu, pois é triste saber que as coisas se vão, quando nos apegamos a elas, e depois simplesmente verificar sua eterna dilaceração, assim como a carne e as próprias vestes que hoje sei, sim elas se vão.
Das certezas que tinha quase todas se forão, sobrou a sensatez e a verdade imutável, sobrou é advérbio inexato, pois na verdade o que importa é apenas o conteúdo, e isso não se vai, não se acaba, e vos digo com a clareza que nunca vi, quando tinha o que achava quase de tudo, me deixava a mercê de tantos outros , minhas palavras não ecoavam, e eu não me tinha, eu apenas tinha aquilo que é efêmero.
Somos o que sempre seremos, mas o bom de tudo é podermos mudar, melhorar e por fim, digo sempre, a sensatez e a verdade imutável.
Creiam.

O fogo e o fogo...

O QUE É O FOGO /??
Para nossa visão material, é como o Sol, representação maior deste advento natural.

O QUE É O FOGO/??
É uma coisa inefável ao homem, porque as palavras exprimem apenas os objetos, as coisas físicas ou metafísicas, das quais tem conhecimento pela memória ou intuição de sua alma, mas não podendo ter essa memória do desconhecido absoluto, não há termos que possam dar a percepção

O tempo

O tempo não é senão uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias; a eternidade não é suscetível de nenhuma medida do ponto de vista da duração; para ela não há nem começo e nem fim; é presente para ela.

Allan kardec

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Camaleão


Mues cabelos que são em desalinho un dia me efureceram, pensei em alisar, dar banho de quimica qualquer, abacate, lama negra da Indonéisa, mas algo me disse:
Raspe a cabeça, é pratico, assim voce economiza em shampoo, barbeiro, e nem precisa pentear!!
Foi oque fiz, rumei ao meu barbeiro, e disse~lhe:
Rapa essa cabeça!!
Odiei, o tempo foi passando e o cabelo parecia adormecido.
Esse sorriso foi apenas para tirar a foto!
Eta Camaleão.

uma gravura


gravura...
Porque às vezes não lembramos de nossos sonhos, porque nos esforçamos por ter uma linda lembrança, pode parecer necessidade de alma, de tenrra infância que queremos perpetuar.
Havia um lago resplandecente, onde as luzes pairavam mesmo sem sol, a lua ou simplesmente a cor do céu.
Pequenos peixes habitavam o fundo opaco de seu fundo, depositavam ali suas crias, que haveriam de nos orgulhar, trazendo de volta em cada verão nossa farta comida.
Não pegava mais do que era necessário, quando tinha dó de ser tão pequeno, o beijava e o devolvia ao lago, depois disso me dava por arrependido, preferindo as verduras e hortaliças.
Minha terra que sabia não possuir, entre cortava alguns vales verdejantes também, mas achava por conveniência que ali era o mais belo, valorizava este pedaço que me emprestaram, pois que seria transitório em quanto pudesse, e não tinha pressa, não tinha a fúria dos que desejam delimitar, cercar, adquirir, tudo apenas se encontrava lá, e lá era para todos.
Temperadamente me banhava quando o suor escorria-me, entrava até a cintura para sentir a diferença entre seu corpo e meu corpo, depois tomava certo fôlego, adentrava em suas profundezas em longo mergulho. No fundo mais clareado perto de espécie de alga, notava em seu chão poroso certo achado, mas que nunca o quis obter. Corrente de prata com medalha lembrando algum santo, estava presa em pequena rocha, atochada em areia, mas seu brilho pequeno é verdade, ainda se fazia em vida, as velas duram o quanto nossa escuridão se fizer presente, assim sempre ouvi. Este adorno depositado em dado tempo, não se sabe, mas eis que por desejo eu nunca o removeria, seria como que a respeito pela transitoriedade de todos nós, o deixaria ao tempo que tivesse que ser.
A noite como não havia televisão, esprestava-me minha voz de dentro.Minhas historias de arrepiar eram apenas a constatação de dias felizes, a lareira acesa e a lenha como a um relógio que ia bem devagar, queimando os últimos pedaços de uma vida que poderia ter durado anos, até centenas, sim, eu pensava naquelas arvores que já não tinham seus corpos preservados, ali estava um pedaço delas, como a ossos humanos, resquícios de uma aparição, tudo se transformava em brasas para esquentar a noite fria, pensava que até na morte estes seres são incríveis.
Meus olhos iam se embrenhando como se transformassem em uma pequena formiga, percorriam as madeiras daquela lareira, ficavam bem perto das brasas e as observava, vês ou outra o calor era intenso para meu pequeno corpo, então me retinha em prosseguir, apenas o sono entorpecido daquela sala, daquele animal.
Por vezes acordei no meio da noite, sentindo todo um prazer de ter acompanhado minhas próprias historias ao pé de minha amiga.

Cartografia do além

Cartografia
trata-se de um mapa cartográfico em escala sub-atômica, os quarcks up e dow se fundem gerando força e restrissão, mas o caos de ondas dimesionais em buracos de minhoca aferecem passagens, e quantificam...
a area aproximada é de300 mil anos luz de diametro.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Identificação no futuro


A alma das garrafas

A garrafa que se esvazia, é a alma que vai, se esta feliz logo se fala:
Que bom esse sol, que lindo este véu!
Compraz-se em simples devaneios, se amargurado intrínseco se põe, então se torna liquido e certo de desilusões, o liquido torna-se fluido alvo, porem conduz ao vazio daquela própria garrafa.
O recipiente é a própria vida, as vezes o rio á inunda, as vezes sucumbi para o vazio de outro lugar.Beba com moderação

Esfinge


As grandes estatuas tambem choram, deixam nos milênios alguma dor, alguma palidez de outrorá, sintetizam tempo.
Elas nos olham, elas nos falam, e se olhar mais de perto algumas até choram.
Basta sentirmos sua beleza, viva, glacial, estatica, imortal. São os espelhos endurecidos em pedra que tem a missão de nos acompanhar.
As esfinges.

aspectos de espaços


Sobra espaço da onde aoenas se ve alguma cor basica, branco paredal, gelo abismal.
O todo se confunde em varias dimensões de um reino, de uma sala apenas, pode parecer apenas plastica , pode paracer sujeira.
Entendam que no abismo de tantos espaços, oque vale é sua marca decorando sua sala de estar,nem que seja só para voce.
Heber
A arte da solidão
Mini serie em indefinidos
capítulos

Testo e direção ao bel prazer

Sam - pa

Sam - pa
sp - 2071