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O homem é o unico animal que sabe que vai morrer

Sem a morbidez que possa parecer, saber de sua morte torna-se imperativo viver....

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Irmão oculto

Anuncia-se como um ar diferente que estampa em nossas sensações,
a principio uma inquietude aturdida aos seres que desejam recapitular,
e mais ainda engendrar esforços para a nova etapa.
Anuncia-se como um ponto de desempate, e as mentes sabedoras, feito
pétalas róseas indissolúveis aos vossos sentidos, te fazem bem, para que
Possas adentrar em novos ambientes da universalidade progressista.
Tendes paciência que é atributo indispensável para sua magnitude
Íntima.
Tudo há de acontecer, segundo os desígnios estabelecidos, sem que
haja incursão direta de seu precursor, pois para tanto as leis regerão por
si só as transformações.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Barquinho


O Barquinho

O Barquinho de papel que aquela criança solta no rio, desliza nas águas calmas, em movimento lento transcorre seu percurso.
Ao longo da onde nossa visão pode perceber, marolas o sacodem, trocos e galhos o desviam.
Depois de noites dias a calmaria de águas tranqüilas
O barquinho de papel resiste ao tempo, e seu corpo delicado se inunda pouco a pouco, sabemos que ao fundo ele perecerá um dia.
Como historias antigas saberemos de sua aparição, assim como o menino que o soltou, será um dia Avô de outro menino.
O barquinho segue.

Heber

terça-feira, 13 de julho de 2010

Joana d`Arc


Faltan-me palavras para descrever sua epópeia, restituindo o orgulho e a extinção de um povo, movida por sentimentos tão simples a o de uma criança, que em pureza de espirito e acompanhada de provid~encias divinas desde cedo não se absteve, de ouvi-los e reconhecer suas nobres intenções. Intensa e poderosa médium de nossa história, que as palavras nunca chegarão á idéia da realidade divina que foi.
Reverências a Joana, a Virgem Lorena.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O rio


Minha percepção sinto que agora muda,
E muito mais que possa parecer,
Qual um rio que de sua nascente flui,
Dissipasse em outros lugares,
Entende que não é circunscrito e que
Pertence ao todo.
Se faz mister expressar-se em contínuos
Espaços longínquos, que como esse mesmo
rio, não tem começo nem fim.
Em um piscar de olhos temos mais do que
300.000 k/s, então nada nos separa e tudo
nos une.
Minha percepção sinto que agora muda.
O rio


Minha percepção sinto que agora muda,
E muito mais que possa parecer,
Qual um rio que de sua nascente flui,
Dissipasse em outros lugares,
Entende que não é circunscrito e que
Pertence ao todo.
Se faz mister expressar-se em contínuos
Espaços longínquos, que como esse mesmo
rio, não tem começo nem fim.
Em um piscar de olhos temos mais do que
300.000 k/s, então nada nos separa e tudo
nos une.
Minha percepção sinto que agora muda.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Obra prima.

Aprende-se com a dor.

Aprende-se na dor.

Meninos caem em seus parques, raspam seus joelhos, vêem o sangue pela primeira vez.
Suas mães protetoras como se visualizassem a partida do prodigo a alguma guerra, de prontidão os socorrem, e o choro as vezes mesmo sem a dor é como se reclamassem a proteção tardia.
Meninos caem em seus parques.
Não ha distinção para quedas lúdicas, meninos e meninas dividem o sangue nos joelhos, e como forma de separar-se sexualmente seus atributos, uns contam como gloria, outros como trágico.
A faca que vislumbram desde cedo, não entendem se não seu brilho, quando da imitação de Édipo finalmente entendem, que é preciso cortar-se, é preciso ver o sangue pela primeira vez.

Heber

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pode ser que eu não veja mais que alguns palmos à frente, e esta falta de visão me oculte o mais importante, que não seja apenas ver, mas sentir o que se ouve

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Maçã sem Ç


Nossa percepção se torná obvia demais, as vezes é preciso dualizar seu significado, tirar alguma gráfia, retê-la não é bom, mas transformá-la em imagens multi-uso, ai nos aproximamos de outra percepção, a qual chamaremos A Maça sem Ç.
A Borboleta sem B, o espartilho sem E, ou oque quisermos

terça-feira, 18 de maio de 2010

O tempo parou


Minha percepção ostracista por vezes me trai, prega peças, e digo que nenhum dramaturgo poderia dirigi-la, existem sim coadjuvantes reais que vez ou outra roubam a cena, mas de tanto procurar por luzes, por muitas vezes fiquei atrás das cortinas, e eram cerradas e especas, a onde se via a vida como um filme que passava em ondas sinápticas
Os dias que seguem, eles simplesmente acontecem, mesmo que eu não o veja, suas ranhuras em minha face me dizem que sim.
Se prestarmos atenção demais, os segundos, as horas , elas são apenas a suas esperas, e se esperar é como acontecer, digo que vezes isso não se concretiza, então achamos que perdemos tempo com coisa qualquer.
A menina que atravessa a rua sem olhar, a pessoa que cruzamos aos montes , esbarramos em seus ombros, e depois talvez e quase sempre nunca mais as veja, são metáforas para nossos sonhos diários, que se refletem em alguma noite cenas improváveis, pesadelos desconexos, rostos de areia que se desmancham na cápsula neuronal, assim como tantas idéias que julgamos iconoclastas, de ser algum pichado de monumentos , de tirar os dentes de Tira Dentes.
O tempo parou por algum tempo, mas se parou ,então não se pode contá-lo, e na mescla dessas almas ainda densas achamos que por um momento o retemos, ledo engano! Ele apenas espera a sua espera, e se torna prudente que não percamos nosso sono, nossa deidade interior.
O tempo me tem e eu o tenho.

Metempsicose


Grego - Meta: Mudança, tem: em + psquê: alma

quinta-feira, 13 de maio de 2010


Subi a ruazinha de pedra, e ia olhando para cima a omde não tinha ninguem.
Por mais que eu subisse notei que não é preciso subir a lugar algum, quando se quer mudar, quando se quer encontrar, uns sobem e outros descem, existem bondes antigos e aviões modernos, existem caminhos para cima e para baixo.
Existem laranjas que rolam pela ladeira, e existem laranjas que desafiam a gravidade.

O perfume


As flores foram oferecidas uma a uma
Algumas pessoas quiseram
Outras queriam apenas seu perfume, e se pudessem aprisioná-lo, então fariam.

As flores são suas, e também não as são, depende como se colhe, e se a colheita que queres tanto for abastada, então te digo que você não as terá de fato, existe uma leveza de seu ser que não permite tocá-las de coração vazio, então há de querer apenas o necessário, e seu bálsamo te seguirá onde fores.

Os segundos que te guiam, são apenas extinto de suas horas, e não basta crer, é preciso ter os aromas de varias coisas que até então desprezavas.
Existe o cheiro de um tempo, que para se fazer entender em somáticas lembranças, te darão lagrimas e também o riso.
Os segundos que contas desesperada, não se tem, não pode ser assim, então o olfato toma conta e devagar aprenderás oque as flores que são desde os simples matos que decepava, aos lírios que almejava, podem te acompanhar.

As flores foram oferecidas uma a uma, e depois as pessoas seguiran devagar pelas estradinhas da velha fazenda de arrozal,encontraram uma velho aprisco, acenderam uma pequena foqueira e o sono veio como muma briza leve.

O perfume agora estava solto.

Heber

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Vórtices


São de leveza constante, sua massa é incaulável, seu centro gravitacional não gira em torno de nada, e se nada fosse ninguém, seria como uma multidão fadada ao extermínio natural, pois que seus espíritos aqui não cabem mais, não se projetam para nenhuma onda, então não vão, e se não vão, preciso é que se renovem, no escuro espaço das erraticidades.
Os ventos que seguem levam onde cálculos não somam, de longe é palavra passada, então anos e anos, e finalmente diremos anos luz para contemplar essa imensidão, que nossos vocábulos, quais o balbuciar de uma criança em tenrra idade parece.
Não emitiremos sons antigos de comunicação ancestral, faremos da energia correlata e ambígua, mesmo dividida nossa soma de idéias, e mesmo que conflitem em resultados, saberemos que somos passageiros de varias estações, de vários lugares, mas o destino será apenas um.
Lentamente como a um holograma, passam-se imagens esmaecidas de outrora. Um menino pequeno corre ao parque, de súbito seu balão de gás se solta e ele o deixa, de sua mão alçar aos céus, e vai olhando com seus olhos marejados, e entende em sua cepção o destino do balão.
Os vórtices são as pessoas, que vão e que vem, umas seguram seus balões até que estourem, e outras os soltam no ar.

Heber

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sondando o véu de Ísis


Tuas noites passaram como a um vendaval anunciado, e o tempo que restou você não viu, e quando se apercebeu quis as noites todas novamente, esqueceu-se que o tempo não retrocede, e vai alem , ele apenas avisa que a hora de seu levantar pode estar acabando, e após o ultimo canto das aves, você não escutará mais nada, e se for assim, te digo que nosso verbo seria acabar, e se houvesse sinônimo dentro destas idéias, diria vazio consciêncial, e por fim que não acreditavas, ao pó das mares .
Agora, você será o nada.
Palavras de um ceifador inaudito.

E se fosse esta a possibilidade de suas noites? Se ao contá-las houvesse apenas um numero que indicasse seu fim de fato, e depois de algum numero, simplesmente você que já não possui mais o seu eu, fluísse ao cosmo donde veio, em quânticas partículas desordenadas, sem lembrança alguma, sem porque do passado, e o mais cruel destino que o nada que agora se tornou pode te afluir? Sim, nós ficaríamos loucos desta loucura.

Heber

segunda-feira, 29 de março de 2010

A Forma


A forma que da forma.

Se procuras a nobreza, e não achas, se procuras a pureza, então eis!

De varias formas se compõe, se alta, baixa, de tantas que até sonhamos, mas a verdadeira esta ai.

Se procuras a nobreza, e não achas, se procura a pureza, então eis!

É preciso esculpi-la, não modificá-la. dia a dia se faz , e não em algumas horas, então recomenda-se o elixir das paciências santas, que há de encontrar.

Se aquiete um pouco, deixe que teus sonhos sejam apenas teus, sem esquecer-se de quem te quer, pois que há tempos caminham juntos.
Acorde para mais um dia, que dirá mais um, mas é assim na eternidade, somente existem vários, e esse verbo que ainda resistes em conjugar, será tuas vestes.
Por fim que é apenas continuação de tua parábola, será única enquanto crer, que diamantes existem em vários tons, e que apesar de bruto és precioso também.

Se procuras a pureza, então eis!

Heber

sexta-feira, 5 de março de 2010

O palhaço de nós mesmos


Rir de um idiota é facil, mas rir de voçe mesmo ai reside o engraçado.

Olhos em sala


são tantos os olhos que observão, que as vezes deixam sua marca para sempre, a impressão ocular...

algumas telas no paint


Outro mundo se desenha, se cria por sí só, ou a mão de alguem o ajuda, ambos na verdade!!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Para seu bem

Corre todos os dias, come, mas não degusta, bebe e não deleita os líquidos que são preciosos, e mesmo assim corre de alguém e como se fosse uma maratona, não para até que não mais agüente o sol, que embora tão lindo agora te incomoda.
Abraças a outro como reverencia esquisita , então se o pode então o faz de qualquer jeito, não sente o corpo, não sente a pele como a clamar, somos vivos, estamos aqui neste imenso aquário de seres mutantes.
O s átomos, os elétrons e prótons, oque pensa você? É a enésima parte, são como seres que não podemos ver e escutar, mas eles estão aqui, e sua vida segue sem se ater a eles, e mais que isso, você somente percebe aquilo que toca, é muito pouco.
Quando você se desfalece em sua poltrona de star, quando subitamente sua televisão sai do ar, você não ouve o silencio, você não escuta os outros seres que te falam na quietude, apenas levanta-se indignado, e seu café morno e toda razão que lhe falta para explodir.
Há de cuidar, de você, de todo o todo, é preciso olhar com olhos de uma criança, se emocionar, para seu bem.

Heber

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

cidade nua

Agradecimento.

Meu coração transborda.

Minhas mãos estão juntas como se quisessem tocar o grande azul, voltadas para cima.

Eu olho fixamente e chamo seu nome, embora não haja denominação, eu grito oque me ensinaram.

Não há respostas coloquiais, ou evidências, mas meu extinto animalizado me atenta.

Você me olha, me entende, com suas mãos suaves que são o próprio vento me fazem um carinho, meus cabelos em desalinho obedecem a sua vontade.

Obrigado.


Heber

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Alta definição


Amar com todos os defeitos de seres imperfeitos, feitos para caminhar, evoluir, eclodir...
sou, estou, estarei!!!!
Algo que transita, que ínsita, que as vezes também se martiriza com atrocidades, com inverdades, mas com naturalidade muda, recria, cria, para viver o outro lado que é virgem, que tinge com cores que são suas, nuas, além do mar, da curva, da lua....sou uma ambição, aparição, que inunda, desnuda, que não para de acreditar, ensinar, as vezes chorar, pois é homem sensível, atingível, ainda sim acreditar, sonhar, amar com todos os defeitos de seres imperfeitos, feitos para caminhar, evoluir, eclodir.....
sou, estou, estarei !!!!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Nossa mesa

um planeta chamado Barriga


Existe um lugar onde profundidade e extensão povoam , o próprio espaço e ainda mais: nossas cabeças orbitais, pois é sabido, que o homem em suas conquistas do que ele achava terra dominada, na versdade é a vontade de ser unico e carinhosamente uterino, na sua velha e excluva morada ele realmente é Rei, e nestes dominios chamaremos de um outro universo, que certamente ele preseguirá para sempre: O universo Barriga.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

eb3140


GALAXIA EB3140 UNIVERSO PARALELO 1200 A.L

Leãozinho


que é mais belo do que o simples?
Mas também o diferente, ou oque foge de nossos olhos extenuados, dos retratos em serie,
Sim! eis o belo.
Ele se aninha em sua moldura, que por hora ainda é languida, mas sabemos ser passageiro,
pois sua história se desenrolará para muito longe destas fronteiras, que por hora se refugia,
para mais tarde em completa alegria nos fartar com sua sinfonia.
Pode ser o choro da fome, mas eu creio mesmo que é o choro da sorte: ele esta aqui.
Este é nosso Gabriel que luta em sua missão, de mudar as noites e os dias, e de sua própria
Aparição.
Suas pegadinhas já estão aqui, e serão eternas.
Bem vindo.


Heber

Sam - pa

Sam - pa
sp - 2071