Páginas

O homem é o unico animal que sabe que vai morrer

Sem a morbidez que possa parecer, saber de sua morte torna-se imperativo viver....

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Barquinho


O Barquinho

O Barquinho de papel que aquela criança solta no rio, desliza nas águas calmas, em movimento lento transcorre seu percurso.
Ao longo da onde nossa visão pode perceber, marolas o sacodem, trocos e galhos o desviam.
Depois de noites dias a calmaria de águas tranqüilas
O barquinho de papel resiste ao tempo, e seu corpo delicado se inunda pouco a pouco, sabemos que ao fundo ele perecerá um dia.
Como historias antigas saberemos de sua aparição, assim como o menino que o soltou, será um dia Avô de outro menino.
O barquinho segue.

Heber

terça-feira, 13 de julho de 2010

Joana d`Arc


Faltan-me palavras para descrever sua epópeia, restituindo o orgulho e a extinção de um povo, movida por sentimentos tão simples a o de uma criança, que em pureza de espirito e acompanhada de provid~encias divinas desde cedo não se absteve, de ouvi-los e reconhecer suas nobres intenções. Intensa e poderosa médium de nossa história, que as palavras nunca chegarão á idéia da realidade divina que foi.
Reverências a Joana, a Virgem Lorena.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O rio


Minha percepção sinto que agora muda,
E muito mais que possa parecer,
Qual um rio que de sua nascente flui,
Dissipasse em outros lugares,
Entende que não é circunscrito e que
Pertence ao todo.
Se faz mister expressar-se em contínuos
Espaços longínquos, que como esse mesmo
rio, não tem começo nem fim.
Em um piscar de olhos temos mais do que
300.000 k/s, então nada nos separa e tudo
nos une.
Minha percepção sinto que agora muda.
O rio


Minha percepção sinto que agora muda,
E muito mais que possa parecer,
Qual um rio que de sua nascente flui,
Dissipasse em outros lugares,
Entende que não é circunscrito e que
Pertence ao todo.
Se faz mister expressar-se em contínuos
Espaços longínquos, que como esse mesmo
rio, não tem começo nem fim.
Em um piscar de olhos temos mais do que
300.000 k/s, então nada nos separa e tudo
nos une.
Minha percepção sinto que agora muda.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Obra prima.

Aprende-se com a dor.

Aprende-se na dor.

Meninos caem em seus parques, raspam seus joelhos, vêem o sangue pela primeira vez.
Suas mães protetoras como se visualizassem a partida do prodigo a alguma guerra, de prontidão os socorrem, e o choro as vezes mesmo sem a dor é como se reclamassem a proteção tardia.
Meninos caem em seus parques.
Não ha distinção para quedas lúdicas, meninos e meninas dividem o sangue nos joelhos, e como forma de separar-se sexualmente seus atributos, uns contam como gloria, outros como trágico.
A faca que vislumbram desde cedo, não entendem se não seu brilho, quando da imitação de Édipo finalmente entendem, que é preciso cortar-se, é preciso ver o sangue pela primeira vez.

Heber

Sam - pa

Sam - pa
sp - 2071